quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

assunto do carnaval: chegada da Indian na terra brasilis

O lançamento (nos EUA) da Indian Chief Dark Horse trouxe a reboque a expectativa da chegada das motos da montadora ao Brasil.


Com a expectativa, muita gente cobrou e o Dan Morel postou, agora sobre a montadora  e alguns dos modelos anteriores à entrada da Polaris (https://drdanmorel.wordpress.com/2015/02/17/curiosidades-da-indian-2/).

Com uma campanha publicitária muito focada em se mostrar como uma "alternativa realmente biker" aos modelos da HDMC (a última iniciativa propõe troca de camisetas usadas HD por camisetas novas Indian e desconto para proprietários de HD trocarem por modelos Indian - http://wilsonroque.blogspot.com.br/2015/02/indian-vs-harley.html), a Polaris tenta marcar terreno no segmento custom dentro do mercado americano.

Mas os fiéis defensores das cores "preto/laranja" não deixam barato e adoram "cornetar" os modelos da Indian afirmando pelo alto custo (coisa que já mudou muito, atualmente são equivalentes quando não estão mais baratas) ou que quebram muito (outra coisa que parece estar mudando com a nova fábrica em Spirit Lake - Iowa).

Em 2013 cheguei a visitar um dealer da Indian, mas ele não tinha motos no salão (na realidade era dealer multi marca e recebia pedidos para os modelos Indian) e por isso não comento nada sobre acabamento ou posição de pilotar.

Olhando as especificações, posso supor que tenha uma performance mais forte que as HDs pelo motor ThunderStroke 111 que equipa as Chief e Roadmasterou pelo motor 1130 cc3 com refrigeração líquida que equipa  a Scout.

São motos mais pesadas e maiores que as HDs, o que vai exigir mais do piloto, mas como qualquer motocicleta não será nada que o uso não resolva.

A grande pergunta do carnaval foi: será que a Indian vai realmente mudar alguma coisa no segmento custom/cruiser brasileiro?

A Triumph e as marcas nipônicas já tentam isso há algum tempo, eu particularmente gosto muito da Thunderbird Commander, mas sem sucesso. 

A Indian traz a tradição e gera mais expectativa entre os proprietários de HD que os modelos atualmente no mercado. Resta saber se o efeito "novidade" vai ser suficiente para encarar o início das operações, e todo início é complicado, e o provável "custo da novidade" até que a montadora consiga trazer seus modelos para serem montados no Brasil (provavelmente na planta da Dafra como já faz a BMW).

E para quem perguntou se troco a minha HD por uma Indian: não troco. Não gosto dos paralamas e da forma que o quadro fica escondido, É certo que existe modelo com paralamas menores e que se pode customizar para deixar a moto mais "limpa", mas ainda assim prefiro esperar como a montadora vai resolver os pepinos da implantação na terra brasilis antes de cogitar uma Dark Horse.

Atualmente uma Indian é trocar um rótulo por outro, porque a minha expectativa é que teremos um produto que vai atender mais aos interessados no life style que no uso da motocicleta.

4 comentários:

Filipec disse...

"uma Indian é trocar um rótulo por outro, porque a minha expectativa é que teremos um produto que vai atender mais aos interessados no life style que no uso da motocicleta."

Acaba de nascer um novo rótulo: coxindian.

Cara, vcs estão parecendo a revista Contigo, TITITI e a MarriClair. Agora tem a Claudia tb.. Porra, parem de falar de moto e vão andar de moto! kkk

Bora pro nordeste em Abril? Praia, sol, harleys esquentando os ovos, queimaduras na panturrilha... Vai ser legal!

wolfmann disse...

Filipim, tu sabe que eu sou coxa... o melhor que já fiz foi o Rastro da Serpente algumas vezes... Nordeste não vai rolar, mas se servir andar de moto todo dia aqui no Rio e aguentar a Fat esquentando os ovos na Ponte como foi o dia da manifestação do pessoal da Comperj, tô animadão.. hehehehe

E falar de moto é divertido, ainda mais quando provocam.

Abraço!

Anônimo disse...

Wolf,

Elas podem até ser mais pesadas em números absolutos...porém não é esta a sensação ao levantar a moto do Jiffy stand.

de fato ela tem um jeitão maior do que uma Fat Boy por exemplo, mas não intimida alguém indo para uma moto maior como por exemplo alguém que migra de uma Sportster para uma Big Twin.

eu acredito que o sucesso da Indian aqui vai depender muito da postura que a Polaris terá....

wolfmann disse...

Dan, o sucesso já está garantido pela expectativa. Resta saber qual a meta da Polaris no mercado brasileiro: se for bater a Triumph, mesmo com pós-venda ruim vai conseguir.

Se for encostar nos números da HD ou da BMW vai ter de oferecer um pós-venda realmente diferenciado, do tipo que o dealer americano ofereceu a você na sua última visita aos EUA.

Eu não gosto da estética dos modelos, mas confesso estar curioso com o ThunderStroke. Como comentei, ainda não tive oportunidade nem de fazer o ass test.