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terça-feira, 8 de junho de 2021

Low Rider S: erro C1032

Saindo no fim de semana a luz do ABS não apagou e o odômetro passou a marcar em milhas.

Encostei e rodei o diagnóstico e o log de erros apontou erro apenas na seção de ABS: erro C1032c (C1032 ABS Front wheel speed circuit open/shorted).

Após inspeção visual, não vi nada solto que pudesse justificar o curto. Apaguei o log, o odômetro voltou a marcar em quilômetros, e fui rodar e a luz de aviso do ABS não voltou a acender e nem tive nenhum problema no uso da moto, chegando a forçar que o ABS entrasse em ação.

Cheguei e manobrando para estacionar a moto na garagem estercei o guidão totalmente para a esquerda, como faço sempre e a luz do ABS voltou a acender. Rodei o log de erro novamente e novamente voltou a apontar erro no ABS, desta vez C1032h e o odômetro voltou a marcar em milhas.

Novamente fiz inspeção visual, desta vez incluí os punhos no guidão e não encontrei nada solto, zerei o log de erros, a luz apagou, o odômetro voltou a marcar em quilômetros, e movimentei a moto dentro da garagem sem nenhum tipo de mensagem de erro.

Pesquisando na internet tudo aponta para um erro em algum conector, seja no módulo de punho ou seja no sensor de velocidade da roda.

Vou observar se volta a acontecer antes de levar a moto no dealer para verificar o problema, se tudo se mantiver dentro da normalidade, relato o fato na revisão.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

sangria de fluído de freio com sistema ABS

As primeiras HDs que apareceram com ABS foram as tourings em 2008 e o sistema era simples e de fácil manutenção.

Com o aumento da eletrônica embarcada, a HDMC popularizou o ABS até chegar na família Sportster em 2014.

Tudo ótimo: maior segurança na frenagem e mais eficiência em termos de diminuição de espaço de frenagem, mas a manutenção foi ficando cada vez mais delicada.

A troca de pastilhas, troca de rolamentos de roda e principalmente a regulagem e sangria de fluído de freio se tornaram um pouco mais complicadas por conta dos sensores e válvulas do sistema ABS.

Os serviços mais corriqueiros como troca de pastilhas e rolamentos de roda (sim eles continuam sendo xing ling) já são tem a técnica bem assimilada por qualquer boa oficina independente.

A sangria do fluído de freio e regulagem da altura do freio é que ainda apresenta problemas quando o mecânico não tem a ferramenta certa ou paciência para fazer o procedimento para abrir a válvula de alívio do ABS.

Esse procedimento deveria ser feito com auxílio de interface para programar a válvula de alívio na posição aberta, pois conforme se bomba a manete ou o pedal o ABS age como se houvesse um travamento e fecha essa válvula para evitar que a roda trave e com isso interrompe o procedimento.

Infelizmente essa programação exige o uso do Digital Technician, interface proprietária da HD e somente as autorizadas a tem.

Já li sobre algumas outras interfaces capazes de acessar a função como o Twin Scan II da Daytona Twin Tec ou o SEPST da própria HD.

Conversando com alguns mecânicos, já me garantiram que é possível fazer a sangria sem programar a válvula, mas depende de prática. O Adriano afirma que existe um pulo do gato, mas não entrei em detalhes até mesmo porque esse é o ganha pão dele.

Fica a sugestão para conversar com seu mecânico antes de fazer a sangria do fluído de freio (procedimento usual para a troca de fluído necessária a cada dois anos): se ele não comentar sobre o detalhe de manter a válvula aberta é bem capaz que não tenha percebido essa necessidade e muito provavelmente o serviço poderá ter falhas e precisar ser refeito, além do susto de perceber que o freio não respondeu como deveria.fre