quarta-feira, 3 de outubro de 2018

primeira revisão na RKS

Quarta feira passada (28/9) foi feita a primeira revisão da RKS com 1600 kms rodados.

Moto recebida na Rio Harley-Davidson na véspera para fazer serviço na primeira hora da data agendada. Não tinha nada a reclamar, apenas lembrei um olho de gato que ficou faltando no alforge direito quando da entrega da moto em janeiro e que não foi resolvido até agora.

Esse olho de gato gerou uma OS interna para requisição da peça e quando chegar prometeram de avisar. Eu acredito que a solução será retirar o olho de gato do alforge esquerdo, mas vou esperar pela conclusão.

Revisão feita, moto entregue no fim de tarde de quarta feira.

Moto foi entregue limpa e apresentaram relatório das ações executadas. Resumindo o relatório foi feita troca de óleo de motor, caixa e primária, troca de filtro de óleo, reaperto geral, lubrificação de caixa de direção, verificação de folga da correia, alinhamento de rodas e calibragem de pneus.

Chamou a minha atenção que continua sendo utilizado o Motul para caixa e primária, mas usam o óleo HD SAE 360 para o motor. Detalhe que o HD SAE 360 tem base mineral ao invés do Motul 7100 que tem base sintética e vinha sendo usado pelos dealers até 2016 (última revisão que fiz na CVO) o que vai obrigar a uma provável troca intermediária se atingir 4000 kms antes da próxima revisão.

Não houve desconto HOG (presente na revisão feita na CVO em 2016) e a revisão ficou em R$1.099,00. Com isso o custo de uso sobe para R$2,07/km rodado.

Próxima revisão dentro de um ano a contar desta revisão (setembro/2019 com tolerância de quinze dias) ou 8000 kms rodados, o que acontecer primeiro.

Vale a pena notar que em 2016 a contagem de tempo não era feita dessa maneira (espaço de tempo entre revisões), mas sim um ano a contar da entrega da moto. Ficou mais racional dessa maneira.

4 comentários:

Roka disse...

Fala Wolfmann!

Não entendi, eles colocaram oleo mineral e marcaram a próxima revisão para 8 mil? Vc disse que terá que trocar o oleo se rodar 4 mil mas não seria certo a própria CC marcar a próxima revisão para 4 mil e não 8 mil?

Abs,
Roka

wolfmann disse...

Roka o calendário da manutenção preventiva previsto no manual fala na primeira revisão aos 1600 kms ou um ano de uso, mas o cara tem de deixar a moto na garagem para não fazer sequer 1600 kms em um ano. Eu passei por cirurgia, viajei algumas vezes e mesmo assim completei 1600 kms em 7 meses.

Depois que a primeira revisão é feita, o prazo a ser cumprido é atingir 8000 kms (seriam mais 6400 kms) ou um ano e a partir daí intervalos de 8000 kms ou um ano, o que acontecer primeiro. Nessa revisões é que se recomenda a troca de óleo e filtro.

A concessionária está apenas cumprindo o que está previsto no manual.

Por experiência eu não faço mais do que 5000 kms com óleo mineral: o desgaste é grande e rodando 90% do tempo no transito do Rio o motor aquece muito e acelera ainda mais o desgaste do óleo, por isso vou fazer uma troca intermediária para fazer revisão nas marcas de 8000/16000/24000/32000 e assim por diante como sempre fiz na Fat.

Se você pegar no manual vai ver que somente o Brasil obriga a revisão anual, no resto do mundo as marcas são a cada 8000 kms (5000 milhas) não importa o tempo para chegar lá, mas a primeira especificação recomendada é de base sintética e não mineral (demais recomendações).

E com essa obrigatoriedade de revisão anual, a maioria acaba trocando óleo em intervalos que não chegam aos 8000 kms, e muitos trocam de moto sem sequer chegar aos 8000 kms.

Quem gosta mesmo de rodar, acaba abandonando a oficina do dealer quando completa os 16000 kms e vai cuidar da moto sozinho.

Roka disse...

Beleza Wolfmann, entendido.
Mas acho um risco os cara colocarem oleo mineral e troca-lo acima dos 5 mil, ainda mais aqui no Rio. Seguem as torcas indicadas no manual mas com oleo "errado".


Abs,
Roka

wolfmann disse...

eu também não me sinto a vontade em cumprir essa programação com óleo mineral, por isso vou fazer a troca intermediária.

Abraço