sábado, 16 de dezembro de 2017

balanço de 2017: fim de festa para a CVO



E 2017 termina com uma cirurgia de joelho (dois meniscos reparados) e a venda da CVO.

Pouco mais de 4000 kms rodados em 2017, praticamente a totalidade em circuito urbano, a CVO só deu trabalho pela insistência em manter a bateria Moura.

A garantia da CVO terminou em junho e, como já havia postado na época, passei a cumprir o plano de manutenção pela quilometragem e não mais pelo tempo.

Como estou vendendo antes de completar os 16000 kms para fazer a revisão (cerca de 12000 kms rodados) o custo permaneceu perto de um real por quilometro rodado.

Coloquei os Highway pegs preso no protetor de motor e troquei o windshield e isso melhorou a ergonomia da moto, mas efetivamente não nasci para ter o morcego na minha frente.

A perda da visão próxima (a visão que temos da roda dianteira) é a causa da venda da CVO porque a moto é muito bem acertada, já tendo o Stage I feito pela fábrica. Não animei sequer a trocar o escapamento por um que fosse mais sonoro.

Vou sentir falta do som na moto: o sistema de som Boom Box que equipa a CVO é muito bom e a interface bluetooth funciona perfeitamente (vou voltar ao bom e velho fone de ouvido bluetooth).

Eu recomendo a família CVO: embora seja uma moto de alto custo de aquisição, é uma moto que vem pronta e não tem nada a fazer.

O ano de 2018 vai iniciar com uma Road King Special (nada mais de morcego) que já está comprada e pedi para receber apenas em janeiro já que estou com restrições ao uso da motocicleta devido a cirurgia do joelho, além de ser mais racional faturar em 2018 para evitar resíduos de IPVA 2017.

A escolha pela RK Special é consequência do uso da CVO: a RK Special usa as mesmas rodas, mesmo sistema de freio (ABS Reflex) e mesma suspensão, o que deve possibilitar o mesmo tipo de pilotagem da CVO. O quadro foi modificado para receber o novo motor M8, mas os amigos que andam de Limited dizem que a moto ficou ainda melhor com esse conjunto mecânico. 

A versão do M8 que equipa a RK Special é a primeira versão lançada em 2016 (as Softails chegam com a segunda versão do M8 com 107 e 114 ci) e já conta com um ano rodando. Até agora não li relatos de problemas nos fóruns gringos e as opiniões dos proprietários das Tourings M8 aqui no Brasil também tem sido boas.

O M8 que equipa a RK Special é o M8 refrigerado a ar (sem a refrigeração líquida dos cabeçotes que a CVO tinha)  e é um motor stock, com as medidas restritivas que todos já conhecemos, ao contrário do TC 110 SE que já vem preparado com o Stage I. 

Apesar disso foram poucos proprietários que decidiram pela adoção do Stage I, limitando-se a troca de escapamento e/ou ponteiras, o que devo fazer depois da primeira revisão aos 1600 kms para avaliar o "antes" e o "depois" da troca de escapes e decidir se completarei o Stage I.

Analisando as especificações, o M8 107 que equipa a RK Special parece ser equivalente ao TC 110SE que equipa a CVO, rendendo algo perto dos 90 cv, com alguma desvantagem para o M8 Stock, mas mesmo assim as opinões dos colegas de Limited que fizeram a troca são que o M8 rende melhor e vibra menos (postei sobre isso em abril e pode conferir aqui), algo a confirmar.

2 comentários:

Celso Abreu disse...

Parabéns pela sua nova moto. Vou aguardar com grande ansiedade pela suas avaliações pois tenho interesse nesta RKS, tenho uma RK Police 2015 com motor 103. Quero ver se esse motor é melhor mesmo. Agora, tem diferença desse motor M8 primeira versão 2016 para os M8 das novas softail? To mirando na nova Heritage também. Grande abraço e boas festas!

wolfmann disse...

A RKS vai ser assunto do blog por algum tempo. Em breve posto as primeiras impressões.

Quanto aos motores, existem diferenças. São pequenas diferenças como o tamanho do radiador de óleo e a fixação no quadro (Touring e Softail tem quadros diferentes) e os números de torque mostram diferenças entre os motores que equipam as Tourings e as Softails.

Abraço