terça-feira, 8 de dezembro de 2015

vamos mudar de marca?



Com o início das atividades do dealer carioca da Indian tivemos uma bela festa de inauguração, foi motivo de muitas conversas, e a festa rendeu fotos publicadas nas redes sociais.

Essa foto me rendeu um bocado de piadas, mas também rendeu muita conversa sobre o que esperar para 2016 com a entrada da marca da Polaris.

Eu não pretendo deixar de andar de moto, e não pretendo trocar a minha Fat.

Iniciei o ano com a ideia de comprar uma segunda moto, e cheguei mesmo a fazer ride test em uma BMW Nine T, só não fiz o ride test na Street Glide porque até hoje a Harley-Davidson não disponibilizou um modelo para isso no dealer carioca, apesar de ter me cadastrado duas vezes na campanha que o marketing da montadora fez no mês passado.

E quem acompanha o blog aproveitou a deixa para saber se vou mudar de marca.

Mudar de marca é algo que ainda não pensei em fazer porque continuo satisfeito com a minha moto, conheço bastante os caminhos alternativos para mantê-la funcionando sem precisar da boa vontade da montadora e sua rede autorizada, mas confesso que o projeto da Indian é muito interessante.

Tenho lido e frequentado alguns fóruns gringos sobre as novas Chief e o Thunder Stroke 111, e como tudo na vida tem prós e contras.

Não li relatos de problemas crônicos, mas tenho lido relatos com dificuldades em fazer algumas alterações mecânicas como remapear a injeção para ajustar à instalação de um Stage I.

Também não li relatos de problemas no atendimento em pós-venda, mas já li vários relatos de problemas com mecânicos que demoram a encontrar um defeito.

Acessórios de marcas conhecidas, como Vance&Hines, Kuryakin e K&N são encontrados com facilidade, mas tem custo mais elevado que os fabricados para as HDs.

Alterações mais sofisticadas do que trocar ponteiras podem dar muito trabalho.

Ou seja, a Indian está pagando o preço do pioneirismo e nesse momento quem quiser trocar de marca vai depender bastante dos revendedores (uma das queixas mais frequentes nos fóruns gringos) para manter a moto, incluindo nisso a customização de catálogo que todos já costumam fazer fora dos dealers HD.

Mudar de marca hoje depende muito mais de como a Indian vai se firmar no mercado do que do produto em si porque não adianta ter um produto muito bom e não conseguir usar.

A minha opção pela Indian hoje depende muito mais de acompanhar a evolução da marca no mercado, aprender e descobrir os caminhos alternativos existentes e acreditar que é possível acreditar no treinamento dos mecânicos autorizados.

Eu continuo com a mesma opinião: um belo projeto a ser acompanhado.