Fiz o licenciamento 2015 da Fat na semana passada e fizeram o teste de gases, como aconteceu em 2013 (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/03/e-fat-passou-na-vistoria-anual.html), só que dessa vez o resultado foi inapto para Hidrocarbonetos liberados no escape.
Até aí nenhuma novidade, já venho esperando isso desde que enriqueci a mistura para compensar o Stage I e tropicalizar o uso da Fat com o nosso combustível.
Perguntei ao funcionário que fez o teste o que deveria ser feito, e como o DETRAN nunca deixa de me surpreender, ele informou que deveria trocar óleo e filtros por conta da alta quilometragem.
Ou seja, o rapaz não tem a formação necessária para entender o teste que realiza, pois acusar a presença de HC livres no escape indica que o combustível não foi devidamente queimado na câmara de combustão e o excesso é liberado junto com os gases resultantes da queima.
O teste foi feito no cilindro traseiro, tradicionalmente usa mistura mais rica que o cilindro dianteiro por ter refrigeração pior e trabalhar em temperatura mais alta, necessitando de mais combustível para render de forma ideal.
Aproveitando a má formação do funcionário, pedi que refizesse o teste, mas dessa vez no escape do cilindro dianteiro.
Resultado: apto em todos os testes. O que indica que a mistura no cilindro dianteiro, mesmo tendo sido enriquecida, é completamente queimada.
Com um resultado inapto e outro resultado apto, o funcionário se perdeu, chamou o chefe do posto e mostrou os dois resultados. O chefe do posto olhou, pensou e decidiu por desconsiderar o resultado inapto, mas também não sabia informar o motivo dos resultados diferentes, preferindo acusar "algum erro na calibração do primeiro teste".
E nisso a Fat ganhou seu CRLV 2015.
5 comentários:
É piada, não é mesmo? Quem lhe fiscaliza não tem a menor noção do trabalho que faz, não conhece o equipamento inspecionado e não tem capacidade técnica para exercer sua função. Mas . . .
É meu amigo. É nessas horas que confirmamos e nos perguntamos "para que serve o detran"? Perdemos nosso tempo e dinheiro. Abs. Gilson
Quando comprei a moto ela reprovou por conta do barulho. Quando fui questionar o funcionário do Detran pra ver qual era o limite e quantos db tinha dado no teste, ele simplesmente me olhou e na cara de pau disse:
"Aqui a gente não usa aparelho, faz de ouvido mesmo".
Isso exigiu de mim toda a paciência pra não mandar o cara catar coquinho.
"Aqui a gente não usa aparelho, faz de ouvido mesmo"....RSRSRS
mesmo utilizando um aparelho, ele deve ser calibrado, aferido periodicamente. Poderia ter perguntado ao nobre funcionário onde ele afere o ouvido...rsrs
Thalisson, imagino a vontade de dar
um "telefone" no cara e mandar repetir o teste com o ouvido recalibrado.
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