Por que a motocicleta vem sendo escolhida? Porque a motocicleta se mostra cada vez mais viável como um meio rápido e barato para a população de qualquer camada de renda. Se a pessoa coloca na ponta do lápis, o financiamento de uma motocicleta de baixa cilindrada acaba saindo mais barato que o gasto com o transporte coletivo. Consequência: a frota de duas rodas aumenta rapidamente com proprietários, em sua maioria, inexperientes.
Juntamos a esse aumento de motociclistas inexperientes a falta de educação dos motoristas e pedestres e o panorama de acidentes explode.
Muitos acidentes, aumento de custo no sistema de saúde. Solução do governo do lisarb: limitar, coibir e dificultar o uso da motocicleta, mesmo que isso cause cada vez menos mobilidade nas cidades.
O último "milagre" para melhorar essa situação é a exigência de limitador de velocidade para motocicletas. Uma ideia que não tem o menor respaldo técnico. A dificuldade em implantar essa solução é grande e não terá consequência na diminuição de acidentes, pelo contrário: deve causar mais colisões traseiras já que os veículos não limitados dificilmente vão pensar em desviar de uma motocicleta.
O último "milagre" para melhorar essa situação é a exigência de limitador de velocidade para motocicletas. Uma ideia que não tem o menor respaldo técnico. A dificuldade em implantar essa solução é grande e não terá consequência na diminuição de acidentes, pelo contrário: deve causar mais colisões traseiras já que os veículos não limitados dificilmente vão pensar em desviar de uma motocicleta.
E atrás dessa "lei milagrosa" outras virão como é normal na cabeça de nossos governantes.
A solução efetiva para uma convivência de motocicletas no trânsito precisa de tempo: é preciso educar os personagens desse cenário. Já passou da hora de iniciar medidas educativas para mostrar ao motociclista que trafegar pelo corredor em velocidade excessiva ou ficar zigue-zagueando entre carros ou ainda ficar disputando largada de moto gp a cada sinal de trânsito.
Do mesmo modo, já passou da hora para iniciar um programa valorizando a vida em cima da motocicleta, para que o motorista pense e use seus espelhos, deixe o celular em paz e passe a presta atenção ao veículo da frente, mesmo que seja uma motocicleta ou bicicleta.
E vale para o pedestre, que ansioso para atravessar acaba não usando as faixas de pedestre só porque o transito parou.
Educação? Será que isso passa nas cabeças responsáveis pelas grandes cidades? Ou ficaremos apenas nas soluções politicamente corretas de incentivar transporte público (leia-se cartéis de empresas de ônibus e construtoras participantes de obras públicas para metrô)..
Do mesmo modo, já passou da hora para iniciar um programa valorizando a vida em cima da motocicleta, para que o motorista pense e use seus espelhos, deixe o celular em paz e passe a presta atenção ao veículo da frente, mesmo que seja uma motocicleta ou bicicleta.
E vale para o pedestre, que ansioso para atravessar acaba não usando as faixas de pedestre só porque o transito parou.
Educação? Será que isso passa nas cabeças responsáveis pelas grandes cidades? Ou ficaremos apenas nas soluções politicamente corretas de incentivar transporte público (leia-se cartéis de empresas de ônibus e construtoras participantes de obras públicas para metrô)..
Um comentário:
Wolfmann,
texto claro e objetivo, muito bem colocado, a realidade é esta mesmo.
Quanto à atitude de nossos administradores públicos, lamentável é adjetivo coberto de eufemismo. Se a viabilidade técnica do limitador de velocidade já parece saída da cabeça de um retardado mental, parece-me ainda um atentado ao estado de direito, pois ao comprar um veículo novo este foi homologado para venda e circulação, e posteriormente alguém vem e diz que não está mais em conformidade com a legislação. Fora a consequência desastrosa da implementação desta elocubração, haja visto exemplo da Linha Vermelha onde as motos trafegam obrigatoriamente à direita, onde os veículos avariados estão parados.
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