E o defeito que parou a minha moto não teve a ver com a parte elétrica. Foi na linha de alimentação da moto: mais uma mangueira e o filtro de gasolina.
A Brazil Custom, apesar do amadorismo que impera nas oficinas especializadas aqui do Rio, mostrou competência e insistiu comigo que o defeito não tinha nada a ver com parte elétrica e chamou o Paulo Leal, o conhecido Paulinho Carcará, para tratar da injeção da minha moto.
Verificando mais a fundo do que eu e o Adriano (se vocês vissem o que tem dentro do tanque de uma softail: uma verdadeira "árvore de natal"), conseguiu determinar que o entupimento parcial que impedia que o combustível chegasse com a pressão necessária nos bicos injetores tinha a ver com a mangueira que sai do filtro para a saída do tanque e o próprio filtro, afastando a hipótese de ser um problema na bomba ou de bicos sujos.
Eu sou sincero e não fui mais longe do que a mangueira que fazia o caminho da bomba para o filtro (não era um pressurizador como eu pensava anteriormente, mas sim um filtro de gasolina blindado) porque logo que tirei a "árvore de natal" para fora do tanque já vi o furo nessa mangueira e ao trocá-la e não resolver o problema apostei em pane elétrica.
Ponto para a turma da Brazil Custom, que mostra a tradicional competência no trato das HDs, mas ainda continuo afirmando que o investimento em treinamento e ferramental é necessário aqui no Rio.
Hoje a Fat chega aos 45500 kms rodados, com um custo de manutenção subindo de R$0,44 para R$0,45 com a troca das mangueiras e filtro, além da contabilização do custo da troca do pneu traseiro que ainda não havia feito.
5 comentários:
Beleza Wolfmann, mesmo sem conhece-lo pessoalmente estava na torcida para uma solução rápida.
Minha Fat, como já disse, é carburada, mas quanto a meus colegas por aqui, longe de oficinas especializadas, suas postagens dão uma contribuição valiosa.
Abraço.
Fiquei curioso em saber como é o sistema que vai dentro do tanque e como são os acessos ao interior do mesmo. Se o problema for comigo, vou ter o prazer de desmontar tudo e trocar as mangueiras originais por alguma coisa melhor, como tubings de inox, por exemplo. O tal do filtro blindado com certeza eu tiraria e bolaria uma solução mais espartana e eficiente.
Parabéns pela solução e a B. Custom fica como referência.
Leoclima
Leo, já vi no MOL que você já andou mexendo no sistema da tua moto.
Vou aproveitar para publicar as tuas fotos no blog e tecer mais alguns comentários.
Sobre o filtro, fiquei com a nítida impressão que o filtro de gasolina da Fram G6 ou G12 seriam opções para o filtro original HD, mas não sei se a tela interna desses filtros conseguiria se igualar.
Ao abrir o filtro encontrei cerca de 30 camadas entrelaçadas na sua composição.
E quanto ao conteúdo, era uma lama que impedia qualquer passagem de combustível. Foi realmente uma façanha levar esse filtro sem troca até os 45000 kms (recomenda-se a troca da "tela do filtro de gasolina" aos 40000 kms - chequei no manual).
Mas usando o G6 ou G 12 não haveria necessidade de adapatação?
Abração
Lobo RS
A sugestão do filtro Fram é mais um palpite por força da similaridade na forma entre o filtro original e esses modelos da Fram. É questão de verificar qual deles tem o bico mais adequado (G6 ou G12, mas acredito que seja possível usar o filtro "universal" da Tec Fil que tem variação de seção no bico de entrada e saída).
O original é um filtro blindado da Bosch que já andei pesquisando para saber o modelo, mas ainda não consegui.
Os filtros de gasoliina Fram não são blindados, mas acredito que serviriam como uma solução temporária até encontrar o filtro recomendado.
Com certeza iria ser necessário utilizar uma braçadeira para vedar o sistema e evitar perda de pressão porque esses filtros tem bicos mais finos que o filtro original (são bicos recomendados para automóveis e usam mangueiras mais finas), mas no aperto é uma solução razoável porque são filtros bem comuns e muito mais fáceis de serem encontrados.
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