Minha moto já passou por quatro episódios em que a injeção eletrônica de combustível parou de funcionar.
Em nenhum deles foi um problema eletrônico. Em duas ocasiões foi pane elétrica e nas outras duas foi problema na linha de alimentação (mangueiras furadas).
Ou seja, quando todos dizem que a injeção é um problema complicadíssimo, necessitando de mão de obra especializada, posso garantir que qualquer mecânico mais interessado é capaz de resolver pelo menos 70% dos problemas de injeção nas HDs.
Descartando problemas de maus contatos ou panes elétricas, além de problemas com entupimento ou vazamentos, aí sim teremos necessidade de um mecânico especializado em injeção.
É lógico que um mecânico especializado vai conseguir achar o defeito muito mais rápido, mas podemos fazer um check list a ser seguido antes de consultar o especialista.
Se a moto não te dá nenhum código de erro no diagnóstico, aposte em um mau contato se o defeito é intermitente ou o arranque sequer dá sinal de vida. Esse defeito é muito chato de ser encontrado, mas comece olhando na caixa de fusíveis, nos contatos dos sensores (embora se for um mau contato em um sensor, você terá um código de erro), carga da bateria (fundamental para a partida com a injeção), se há corrente nas velas (cabos de velas e velas sujas são um belo ponto de partida para um defeito no arranque da moto) e finalmente se não há fio partido no corta-corrente ou na chave liga/desliga da moto.
Já se a moto tenta arrancar e não segura a marcha lenta, ou nitidamente você percebe que a gasolina não chega nos bicos, aposte nas mangueiras internas do tanque, no pressurizador (um pequeno diafragma na saída do tanque), respiro do tanque, filtro de gasolina e só depois aposte na bomba ou bicos sujos.
Se passar por tudo isso e ainda assim não tiver nenhum sinal da moto, aí você chama o especialista.
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