segunda-feira, 29 de março de 2010

ecos do fim de semana na loja

No café de sábado passado (27/03) fomos surpreendidos (agradavelmente) com o início de uma promoção: todos os artigos motorclothes com descontos de 50% para pagamento a vista e 35% para pagamento parcelado.

Na prática, essa promoção está deixando os artigos com preços norte-americanos (alguns um pouco acima e outros um pouco abaixo) convertidos para Real. Uma boa oportunidade para quem está precisando se equipar. Havia casacos, luvas e roupas de chuva, além de bonés, camisetas, camisas, calças e todo o resto com a marca HD.

A linha FXRG, na minha opinião uma das melhores linhas em equipamento de segurança também pode ser encontrada.

Para as motocicletas também tem novidades: preços promocionais para pagamento a vista ou parcelado no cartão AMEX. São Fat Boys a cerca de R$ 42.000,00; DeLuxes a cerca de R$ 41.000,00, Dynas Custom a cerca de R$ 37.000,00 e Electra Glides a cerca de R$ 52.000,00.

Para quem tem os recursos, a oportunidade é excelente pois os descontos são os maiores que já vi nesses quatro anos.

Mas é bom comprar a caixa de lexotan junto. O problema judicial permanece seguindo o trâmite na justiça (bastante acelerado... a HD já foi citada para contra-razoar o recurso do Grupo Izzo) e ainda vão haver algumas incertezas até o emplacamento da motocicleta.

Se para o consumidor isso já é efeito colateral excelente, para quem está com a moto em garantia ou no aguardo de entrega/emplacamento tem sido um pouco tenso porque passa uma impressão de instabilidade e fim de festa. Os próprios funcionários mostram preocupação... ninguém fala nada, mas nota-se pelo comportamento.

E apesar da tentativa de manter a normalidade com o café da manhã e a continuação da programação do HOG, as conversas no salão sempre voltam para o assunto judicial.

Hoje existe uma torcida por um final mais trágico para o representante da HD (notadamente dos proprietários que se sentiram lesados de alguma forma pelas práticas na entrega/emplacamento e garantia), mas eu torço para que tudo chegue a bom termo, principalmente para os funcionários com quem a gente acaba tendo uma relação de cordialidade e amizade desenvolvida ao longo do tempo.

A ninguém interessa um final trágico, de falência e fechamento das lojas. Se o revendedor tem de fechar, a quem o proprietário com a moto em garantia vai recorrer? E o proprietário que ainda não resolveu os problemas de entrega/emplacamento, recorre a quem? E o futuro proprietário que busca a realização da compra da primeira HD?

Lógico que tudo irá se resolver, nem que seja pelo caminho mais longo (judicial), mas o melhor caminho é uma transição que assegure um final sustentável para todas as partes (HD, revendedor, proprietários e funcionários).

A quebra da exclusividade não implica em proibição de venda e serviços prestados pelo revendedor. Interessa isso para que se abra uma concorrência. Com a abertura da concorrência, vai caber aos proprietários escolherem a melhor opção que pode ser a opção atual.

Enfim, para quem está apto para aproveitar as oportunidades para adquirir a moto zero, a hora é essa. Vai precisar de paciência para passar pela turbulência, mas irá fazer um excelente negócio em termos monetários. As motos não são virtuais, estão em estoque, com pendências mas em estoque. O revendedor precisa vender para mostra serviço e arrumar a casa, o consumidor pode aproveitar uma oportunidade excelente. Cabe a cada um fazer sua decisão.

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