Depois de duas cirurgias (joelho e cotovelo) e recuperação de dois inícios de pneumonia, consegui atingir a "marca mágica" dos 500 kms com a Road King.
Em cinco meses (média "fantástica" de 100 km/mês) a moto ficou parada por três meses intercalados servindo de suporte para a samambaia na garagem.
Venho usando o tempo para procurar a melhor solução para a ergonomia do guidão, mas acho que a solução será mesmo a troca do guidão por um guidão buckhorn que vou tentar achar na viagem de agosto.
A moto foi usada em circuito urbano, conseguindo a melhor média de 13 km/l, sempre enfrentando transito e corredor.
Eu continuo bastante satisfeito com o novo motor, sempre respondendo desde as mais baixas rotações.
As highway pegs funcionam muito bem, o encosto da lombar nem tanto e até o momento não pude constatar nenhuma das "lendas urbanas" que gostam de contar sobre o M8 (falhas na aceleração, problemas com bomba de óleo).
Outro detalhe positivo na moto é o sistema elétrico: mesmo com tantos intervalos parada na garagem, a bateria vem suprindo a contento para dar partida na moto. O sistema parece bem projetado para a eletrônica embarcada (rede CAN BUS, ABS Reflex e a injeção eletrônica de geração mais nova).
Não sei até que ponto o Infotainment carrega o sistema elétrico das Limited, Road Glide e Street Glide, mas para a RKS está funcionando.
Os maleiros rígidos, idênticos aos da CVO, vieram com novo chaveamento que permite soltar e prender mais facilmente que na CVO.
Com os ajustes que fiz no guidão achei a melhor posição no banco e não vejo motivo para mexer no banco original como fiz na Fat Boy quando adotei o Badlander, além de achar inútil o uso do encosto da lombar.
O guidão segue sendo o calo da moto e a solução provável será a troca, como já mencionei no início.
A embreagem hidráulica continua sendo uma característica a superar ou adaptar, pois o sistema atrapalha muito o uso da "meia" embreagem no corredor. Tenho buscado solução, mas a HDMC não investiu em manetes reguláveis para diminuir a amplitude do movimento.
Existem duas soluções para manetes reguláveis no mercado after market: uma feita pela Roland Sands e outra feita pela Oberon (marca inglesa). Já vi manetes reguláveis instaladas em uma Sportster e gostei do resultado. Devo adotar as manetes para maior conforto.
Como a RKS não tem som, venho sentindo falta dos escapes. Minha escolha é pela troca das ponteiras originais pelas Vance&Hines Eliminator 400, mas ainda demora para entrar no meu orçamento.
A RKS vem se mostrando uma "fat boy mais divertida" até agora.
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