Em um passeio dos Poeiras até Itaipava uma das motos, uma Indian Chieftain, teve um vazamento de óleo causado pelo bujão mal apertado.
O problema aconteceu logo após a revisão ter sido feita, e como ninguém mexeu no carter, a conclusão lógica foi um erro no aperto do bujão quando a troca de óleo foi feita.
Bujão perdido, motor sem óleo e a moto foi rebocada para o dealer para solucionar o problema.
Aí começa, ou começaria, o problema: estabelecer quem causou o problema e como resolver.
Acostumado com o pós-venda HD, qualquer um espera um aborrecimento nesse momento, mas não aconteceu.
O dealer da Indian não só assumiu o erro no aperto do bujão como ofereceu fazer a próxima revisão gratuitamente ou uma peça da loja como forma de reparação pelo transtorno.
O proprietário agora roda com sua Chieftain usando um capacete novo graciosamente oferecido pelo Felipe Carlier.
Esse tipo de atitude, que deveria ser um padrão, merece parabéns pelo respeito ao consumidor.
É assim que se cativa o cliente.
9 comentários:
Exemplo a ser imitado. Infelizmente não é o padrão H-D do B.
Infelizmente e definitivamente, fazer o que é certo passou a ser motivo de surpresa e elegio.
Parabéns ao revendedor, no Brasil não se espera este tipo de atitude correta nem em outros veículos. Pelo relato parece não ter havido dano ao motor, de modo a restar somente indenizar o transporte e o transtorno. A revenda provavelmente fidelizou o cliente a um custo até baixo. Elogiável e inteligente. Tomara a história se espalhe.
Tudo bem....mas isso no meu entender é muito grave, pois um capacete não cobre os danos e sequelas q possam ter deixado na moto.E que assistência técnica é essa que não sabe nem apertar um “simples” bujão??? Quero ver quando tiverem muitas motos para revisarem....
Luís Augusto, pelo que o proprietário comentou comigo não houve qualquer sequela pois ele percebeu o vazamento e parou antes do carter ficar seco.
E exemplos como esse vem de longa data no pós venda HD, onde já houve vários relatos de problemas com troca de óleo, chegando mesmo uma moto rodar com pouco mais de meio litro do Rio a Cabo Frio, sem que o dealer tivesse tomado qualquer tipo de ação como reparação, como foi o caso da postagem.
Aqui no Brasil os valores estão todos invertidos....o certo é errado e o errado é p certo!!!!
Boa tarde,
tenho uma Heritage 2014 muito nova, 3500 km. moro em Porto Velho RO e pretendo enviar a moto para o Rio no início do ano para passar uma temporada. Pergunto: como não tenho mais garantia a ser preservada, onde poderia levar a moto para uma revisão para esta quilometragem? Será necessário levar na HD para atualização de software? Vocês podem comentar minhas opções? Obrigado
Paulo Cesar, não conheço nada sobre o mercado em Porto Velho e não posso te recomendar nenhuma oficina lá.
No Rio você vai ter várias opções, entre o dealer e mecânicos especializados. Eu faço manutenção com o Adriano Godinho e sempre que posso recomendo os serviços dele
Sobre a moto: você deveria ter feito a primeira revisão aos 1600 kms, se não fez é melhor fazer na primeira oportunidade.
Se já fez a primeira revisão, a próxima revisão é prevista pelo programa de manutenção aos 8000 kms, e ainda está longe de ocorrer. Não existe qualquer necessidade de atualização de software (que acredito esteja se referindo ao módulo da injeção eletrônica).
Como você comenta que irá enviar a moto para o Rio, acredito que a moto será transportada e não virá rodando, nesse caso sugiro que ao chegar no Rio procure um bom mecânico e pelo menos troque óleo e filtro se já tiver feito a primeira revisão ou em caso de ainda não ter feito nenhuma revisão, faça a revisão antes de começar a usá-la pois pelo tempo (2014) boa parte dos fluídos (incluindo o fluído de freio) já deve estar comprometida pelo tempo.
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