Neste fim de semana fui fazer um passeio junto com alguns amigos: fomos a Nogueira, destino tradicional de passeios curtos como o que fizemos.
Foi o segundo passeio que fiz com a CVO: assumindo o rótulo de "coxa master plus".
A BR-040 na serra de Petrópolis está com o piso muito maltratado: é em placas de concreto e quase não temos placas em bom estado de conservação, estando quase todas com rachaduras, quando não estão com buracos.
As placas piores receberam piso asfáltico, mas isso apenas ameniza a péssima condição do piso.
A CVO definitivamente não gosta de piso ruim, mas não foi apenas ela que sentiu a condição das estradas: as Electras e a RKdo grupo também sentiram bastante o piso ruim. A única Fat Boy foi a que menos sofreu por conta da suspensão traseira que absorveu melhor as imperfeições.
De toda a forma deu para perceber dois detalhes: as mudanças que fiz nas suspensões (troca do fluído da suspensão dianteira na revisão e deixar a suspensão traseira mais dura - ainda posso endurecer um pouco mais e devo testar isso) melhoraram a pilotagem e o conforto para enfrentar os buracos da estrada.
Outro detalhe é a turbulência acima de 100 km/h causado pelo windshield baixo. O formato diferenciado do windshield original, projetado para eliminar esse efeito, não funciona acima de 100 km/h e a cabeça sofre muito com a turbulência. A minha labirintite acusou logo o problema e acabei rodando mais lentamente e abaixando para me esconder atrás do morcego quando era necessário aumentar a velocidade para alguma ultrapassagem.
De resto a moto se comportou muito bem, as marchas longas deixam a sexta marcha em "stand by" sendo usada apenas em longas retas ou acima da velocidade confortável para enfrentar a turbulência no capacete.
O consumo na estrada é o ponto fraco dela: ficou nos 16 km/l enquanto a Fat estava fazendo entre 18 e 20 km/l. Isso garante uma autonomia praticamente igual a autonomia da Fat que tem um tanque um pouco menor, nada que atrapalhe uma vez que sempre programo minhas paradas quando viajo entre 200 e 250 km/h.
Chegando em casa, a CVO acusou um erro no sensor de O2 dianteiro que pode ser um defeito ou um problema no circuito elétrico que está com a carga variando (nota-se pelo painel oscilando na luminosidade).
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