domingo, 21 de julho de 2013

pensamentos impuros

Com a Fat parada há quase um mês por conta de um defeito que ainda não descobri a causa e em plena crise de abstinência, começo a cultivar os pensamentos impuros de ter uma segunda moto.

Problema principal é sempre o mesmo: falta recursos para comprar a moto desejada e o que sobra não chega para comprar nem mesmo uma segunda opção.

Hoje estou muito inclinado a ter uma escolha bem diferente na garagem: um R1200R Classic da BMW, série comemorativa 90 anos que já está equipada com o novo boxer de cabeçotes com refrigeração líquida.

Por mais que digam ser uma traição, não vejo no catálogo HD um modelo que me motive a ter uma segunda HD na garagem. E já flertei com vários modelos, mas nenhum que realmente apresente motivos para encarar um novo carnê.

Meu perfil de uso continua o mesmo, que já é bem atendido pela minha Fat. Comprar uma moto equivalente é bobagem, mas a tendência a encarar problemas semelhantes (falta de peças e falta de maior experiência para diagnosticar bem os defeitos que aparecem) animam a buscar uma segunda moto, de preferência uma que seja novidade: por isso os pensamentos impuros a respeito da R1200R.

A moto representa uma clássica totalmente modernizada, com todo aparato eletrônico para aumentar a segurança, e uma completa novidade para mim.

Problema é encarar o valor da compra acima dos R$60K (barata na comparação com as GS, GTL e RT) e seus custos inerentes de seguro, emplacamento e manutenção totalmente dependente da autorizada.

Baixando a bola e procurando algo que não agrida tanto ao bolso, já teria que me virar com uma Big Trail, que não me atrai de jeito nenhum, uma Iron zero ou uma Road King custom 03/04 onde a mecânica seria minha conhecida.

A moto zero tem a grande vantagem da facilidade em ser negociada: pequena entrada e carnê longo ajudam muito na hora do aperto. A RK custom tem a dificuldade de ser encontrada e conseguir um financiamento no banco.

Bom mesmo seria comprar a R1200R sem entrada com carnê bem elástico....

10 comentários:

Bayer // Old Dog disse...

Mmmm... A BMW é uma solução interessante. Nesse porte também tem a CB1200 ou uma Bandit mais antiga, carburada, fácil de manter. Só não sei como são essas motos no rio, em SP o seguro da segunda está se tornando inviável.

Penso muito nisso também, mas sou muito pão duro para uma segunda moto um pouco mais cara. Penso em fazer uma moto projeto (125 ou 250) em um estilo mais alternativo, baixo custom. A idéia é ser uma moto para aprender mais mecânica, e que eu não tenha pena, para usar no dia a dia de vez em quando. Como esta aqui: http://olddogcycles.com/wp-content/uploads/2013/05/DSC03993.jpg

wolfmann disse...

Já pensei em investir em uma Virago 250/535, Intruder 250 ou uma Vulcan 500 como base para uma bobber, mas demanda tempo e espaço e no momento a crise de abstinência é grande para esperar ficar pronta....

Seguro para essas motos mais antigas é inviável, do mesmo jeito que as Bandit ou CB. A própria R1200R deve ter um prêmio que deve ser pelo menos tres vezes o que eu já pago na Fat.

Transformar esses pensamentos impuros em realidade é dureza....

Anônimo disse...

Wolfmann,

Eu estou em abistinência por imposição médica. Porém fui de carro ao encontro de motos de Cabo Frio, por sinal muito bom. Fui ao stand da Triumph, e cara me apaixonei pela Tiger 800XC, achei uma baita motocicleta, bem montada, chassis muito bem projetado, fiquei quase uma hora procurando erros de momtagem e coisas parecidas e não achei nada. Tem um camarada amigo meu que quer trocar a iron dele 2012 por uma FAT , e acho que vou fazer rolo com ele, e depois disso partir para a Tiger XC800.
A Iron fica com meu filho e eu vou retornar a origem .....com a XC....

Vamos vero oque vai dar..

Alex

Abcs

Catunda disse...

Os “pensamentos impuros” pairam no ar...
Antes de compartilhar a minha “agonia” sobre uma possível segunda moto, quero deixar registrado o meu apreço pelo seu blog.
Penso com frequência em uma segunda moto. Tenho uma Fat Boy há 5 anos e a utilizo pelo menos três dias da semana para ir e voltar do trabalho (que não é muito longe da minha casa) e para as viagens de fim de semana.
Sempre gostei das big trails. Talvez pela influência da juventude, quando tive DT, XLX e Ténéré...
Pensei muito antes de comprar uma HD, porque sou alto e achava que não me adaptaria muito bem em uma.
Comprei uma Fat Boy e me adaptei perfeitamente. Não gostaria de substituí-la, o que faz com que eu pense em uma segunda moto.
Após uma viagem de Ultra com a minha esposa, que sempre gostou de passeios curtos, logo vi que com uma moto mais confortável eu ganharia uma parceira para viagens mais longas. Este é outro motivo para ter a segunda moto.
Apesar de nunca ter tido problemas com a manutenção da minha Fat, tenho notado a insatisfação de alguns proprietários de HD, razão pela qual a segunda moto poderia ser uma GS 1200 seminova, um sonho da juventude, com garupa confortável.
Pois é, não fosse o receito de ter alguma dificuldade com a manutenção de uma HD, a decisão já teria sido tomada, sobretudo porque não é difícil achar uma Ultra usada com baixa quilometragem e em excelente estado de conservação.
Por fim, agradeço as informações postadas no blog, pois são muito úteis e educativas.
Um abraço e boa semana!
Thiago

wolfmann disse...

Alex e Thiago, big trails não são opção para mim por preferência pessoal.

Electra Glide é o caminho natural para quem quer viajar garupado, não é meu caso. Thiago, se permite uma sugestão: pense na RT (uma GS vestida para a estrada). É mais macia e vai agradar mais a sua esposa, e ainda não descarte a Electra, principalmente se conseguir as TC103 que ainda tem vida longa antes de começar a sentir que as peças estão sumindo.

Pedrão disse...

CREDO!!!

wolfmann disse...

Pedrão, com esse seu incentivo acho que vou pensar em uma Sportster mais antiga que a minha Fat.... hehehehehe

Catunda disse...

Agradeço os comentários, sobretudo a sua sugestão da Electra com TC 103...
Um abraço!
Thiago

Anônimo disse...

Até onde eu sei a R1200R não tem o motor novo da GS, o que não desmerece em nada essa moto que também gosto bastante mesmo não achando que vale os 60k que pedem. Tenho uma Dyna pois não posso ter 2 motos mas uma Rk custom realmente é uma ótima escolha como moto para viagens transcontinetais. Fazendo o par com uma Sportster para uso mais urbano seria uma situação bem interessante.

Tovar disse...

Não conheço o Pedro pessoalmente, mas pelo seu blog não poderia esperar outro comentário, he he.