Uma delas é a tradução do manifesto do Self-Repair Manifesto: Conserte você mesmo (http://olddogcycles.com/2013/03/manifesto-do-conserte-voce-mesmo.html) no blog do Old Dog Cycles. Essa tradução ficou realmente muito boa e representa bem um grupo de pessoas que gosta das suas máquinas e mesmo não mexendo pessoalmente, conversa com o mecânico de igual para igual.
Eu mexo muito pouco na minha Fat, mas gosto de entender os defeitos que acontecem ao invés de simplesmente ler um código de erro e substituir uma peça que talvez nem esteja defeituosa, mas foi onde o defeito acabou aparecendo. Aquilo que o meu mecânico não consegue resolver sozinho, a gente consegue entender e resolver depois de muita conversa, sem falar na parte da eletrônica que parece ser uma grande caixa de surpresas, mesmo sendo extremamente simples.
A outra postagem é do Wilson Roque sobre o envelhecimento dos proprietários de HD e a preocupação da fábrica com a necessidade de buscar novos consumidores (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2013/03/harleyros-envelhecendo.html). Essa postagem mostra que o grupo de fãs que criaram a "lenda" e alimentam o HD life-style não parece estar se renovando e a fábrica precisa de novos caminhos.
As soluções que a fábrica vem mostrando, Tri-Glides para manter os mais antigos rodando e modelos descartáveis seguindo modinhas para motivar novos grupos a ingressar no HD life-style e manter as vendas em patamares aceitáveis pelos acionistas, não são as soluções para mim.
Os seguidos relatos de problemas que surgem a cada novo modelo apresentado, a ineficiência em encontrar soluções que garantam a qualidade dos novos produtos e a dificuldades criadas para evitar o reaproveitamento da sua moto na próxima moto só desanimam a encarar uma nova HD e seu pós-venda difícil. A HDMC se engajou em um processo de obsolescência programada para manter as vendas que contraria bastante a filosofia que transformou os modelos da marca em paradigmas a serem seguidos na busca do mercado no segmento custom.
A turma que gosta de mexer na moto, cuidar da manutenção na garagem de casa gastando um fim de semana só pelo prazer em ter a mecânica como hobby, está diminuindo simplesmente porque os procedimentos estão ficando cada vez mais sofisticados. O arame e fita heller já não são suficientes para um reparo de emergência.
Eu mexo muito pouco na minha Fat, mas gosto de entender os defeitos que acontecem ao invés de simplesmente ler um código de erro e substituir uma peça que talvez nem esteja defeituosa, mas foi onde o defeito acabou aparecendo. Aquilo que o meu mecânico não consegue resolver sozinho, a gente consegue entender e resolver depois de muita conversa, sem falar na parte da eletrônica que parece ser uma grande caixa de surpresas, mesmo sendo extremamente simples.
A outra postagem é do Wilson Roque sobre o envelhecimento dos proprietários de HD e a preocupação da fábrica com a necessidade de buscar novos consumidores (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2013/03/harleyros-envelhecendo.html). Essa postagem mostra que o grupo de fãs que criaram a "lenda" e alimentam o HD life-style não parece estar se renovando e a fábrica precisa de novos caminhos.
As soluções que a fábrica vem mostrando, Tri-Glides para manter os mais antigos rodando e modelos descartáveis seguindo modinhas para motivar novos grupos a ingressar no HD life-style e manter as vendas em patamares aceitáveis pelos acionistas, não são as soluções para mim.
Os seguidos relatos de problemas que surgem a cada novo modelo apresentado, a ineficiência em encontrar soluções que garantam a qualidade dos novos produtos e a dificuldades criadas para evitar o reaproveitamento da sua moto na próxima moto só desanimam a encarar uma nova HD e seu pós-venda difícil. A HDMC se engajou em um processo de obsolescência programada para manter as vendas que contraria bastante a filosofia que transformou os modelos da marca em paradigmas a serem seguidos na busca do mercado no segmento custom.
A turma que gosta de mexer na moto, cuidar da manutenção na garagem de casa gastando um fim de semana só pelo prazer em ter a mecânica como hobby, está diminuindo simplesmente porque os procedimentos estão ficando cada vez mais sofisticados. O arame e fita heller já não são suficientes para um reparo de emergência.
4 comentários:
Entendo que aqui no Brasil a situação é um pouco melhor. Já vi muita gente dessa nova geração andando de HD.. até um cara que adaptou um "alforge de metal" pra levar seu skate.
Sei também que muitos Harleyros passam seu bom gosto para seus filhos, sobrinhos e netos.
Tomara que seja suficiente para manter a marca rodando, sem se entregar ao $$$$ fazendo motos de plástico...
Esses procedimentos mais sofisticados que me desanimam de trocar a moto por uma mais nova, fora o motivo financeiro, claro. Minha Fat do século passado continuará longe da concessionária e sua tabela de mão de obra o maior tempo possível.
Isso é triste, porque tirando alguns elementos que são realmente mais complicados, há um tendência de se lacrar peças e etiqueta-las como "no user serviceable parts inside."
Acho que aquele anúncio da Indian que eu postei, foi feito para pessoas com esse sentimento. O cara que vê a moto como um brinquedo, e não entende dela, versus o cara que cria todo um passatempo ao redor da sua moto.
Quanto a qualidade das HD, isso só tende a piorar. Segundo pesquisa recente, 1 entre cada 4 proprietários de HD nos EUA relataram algum problema grave em sua moto, versus 1 em cada 10 proprietários de japonesas:
http://www.bikernet.com/blog/?p=23438
Pois é os caras ao invés de tentar manter o nome / mito HD, estão,cada vez mais subtraindo a qualidade das peças. Há diversos relatos de motos novas, recebidas com os cromados manchados ou até mesmo descascando e parafusos enferrujando! Isso sem contar os temíveis rolamentos chinese, que não duram nem 1000km, como foi o caso da minha FB. Eu sou adepto do faça voce mesmo, e foi muito triste ver como minha moto 0km veio mau montada, com parafusos frouxos, módulos pendurados fora do lugar, protetor do cabo positivo solto dentro da moto, correia extremamente tensionada e isso sem contar quemo alinhamento,da roda traseira estara fora.
Eu também me sinto jurássico e obsoleto. Hoje mesmo tive uma triste experiência na CCS da Chevrolet, pois tive de levar o carro de minha esposa que é 2013 e já tem um recall com risco de incêndio. Conversando com o mecânico, vi que o cara num tinha formação alguma . Como la vc pode acompanhar o serviço acabei me extressando pois o cara não conseguia remover uma presilia sem quebrar! Tive de mostrar como fazer!!!! É o fim dos tempos.....
Agora, a mangueiranfi trocada e não há risco de incêndio, porem terei de esperar movas presílias que vão levar 4 dias para chegar....
Resumindo, pode ser carro pode ser moto, esta tudo a mesma porcaria em termos de assistência técnica.
Alex63
Abcs
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