terça-feira, 29 de outubro de 2024

Harley-Davidson USA: mudança na estratégia de marketing?

A HDMC USA conhece suas limitações em relação ao seu público consumidor e está sempre buscando estratégias que possam atrair um público novo para seu "universo".

Fica claro que os produtos tradicionais tem pouco ou nenhum atrativo para o consumidor mais jovem e a matriz tenta soluções como foi o lançamento do modelo LiveWire, que hoje é uma divisão independente na HDMC USA produzindo e vendendo motocicletas e bicicletas elétricas e tem uma performance interessante quando comparada com outras empresas do setor que utiliza os motores elétricos em duas rodas.

Recentemente a HDMC USA lançou sua campanha mundial "United We Ride" buscando mostrar que a empresa está implementando valores inclusivos e se inserindo de maneira gradual na agenda woke.

Essa estratégia não foi bem recebida pelos consumidores mais fiéis da marca gerando um boicote e muitas reclamações no mercado americano fazendo com que a matriz repensasse a estratégia e abandonasse as políticas inclusivas que vinha adotando.

Essa ação da HDMC USA não é fato isolado: várias outras grandes empresas americanas estão seguindo esse mesmo caminho e cancelando iniciativas.

Ford, Toyota, John Deere (empresas de máquinas agrícolas), Molson (fábrica de cervejas) e Microsoft são empresas que adotaram o mesmo caminho.

Dentro desse retorno, a HDMC USA parece interessada em aumentar a linha de produção dos motores Milwaukke 8, deslocando a linha de produção dos motores Revolution Max para a Tailândia.

O M8 equipa todos os modelos tradicionais da marca e o aumento de espaço dedicado a fabricação desta linha de motores indica que a HDMC pretende aumentar a produção de modelos que adotem esses motores.

E nada indica um desinteresse da parte da HDMC nos modelos "não tradicionais" Sportster S, Nightster e Pan America, que utilizam o motor Rev-Max. Esses motores serão produzidos na Tailândia (apesar de protestos dos sindicatos nos EUA) e exportados para os EUA a fim de equipar e manter a linha de produção dos modelos acima citados.

O que isso pode impactar no mercado brasileiro? É cedo para responder, mas vou me permitir especular. 

A linha de produção em Manaus funciona em cima de metas anuais e tem espaço para, pelo menos, triplicar sua produção.

Com o aumento provável da produção de modelos tradicionais nos EUA, existe boa possibilidade para que as metas nacionais sejam revistas para cima e em caso de aumento de metas de produção fica claro que as metas de vendas também devem ser aumentadas.

Com aumento da meta de vendas, a filial brasileira vai precisar repensar seu "marketing de escassez" e avaliar não só a forma de financiar as novas vendas, como atrair o cliente que está afastado pelos valores praticados no mercado de motos zeros, reposicionando alguns modelos ou até mesmo toda a tabela para permitir vender a produção excedente.

Vamos acompanhando para ver até onde teremos mudanças no mercado brasileiro. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

ABRACICLO e FENABRAVE: descompasso entre metas de produção e emplacamentos

Fechando o terceiro trimestres de 2024 e tudo indica que as montadoras decidiram esquecer de vez o ano de 2023

Enquanto 2023 foi um "ano de espera", 2024 vem sendo um "ano de recuperação", mas as metas de produção e emplacamentos mostram que as estratégias para o último trimestre e consequente fechamento do ano devem estar sendo revistas.

A FENABRAVE mostra aumentos significativos da Triumph e Ducati enquanto Royal Enfield, BMW e Harley-Davidson seguem um ritmo de crescimento mais comedido.

A Royal Enfield emplacou 12.389 unidades, projetando uma meta de 16.500 para o ano e encerrar como top one em 2024 com um aumento de 18% nos emplacamentos

A BMW emplacou 11.224 unidades, projetando uma meta de 15.000 para o ano e ficar com o segundo posto em 2024 com um aumento de 7% nos emplacamentos (o menor crescimento entre as 5 montadoras).

A Triumph emplacou 8.593 unidades, projetando uma meta de 11.500 para o ano e completar o pódio do top three como em 2024. Se mantiver a meta terá um aumento impressionante de 60% nos emplacamentos.

A Harley-Davidson emplacou 1.449 unidades, projetando meta de 2.000 unidades e um aumento de 25% nos emplacamentos.

A Ducati emplacou 876 unidades, projetando meta de 1.200 unidades e um aumento de 41% nos emplacamentos.

Se o cenário da FENABRAVE é otimista, o cenário da ABRACICLO se mostra ainda mais otimista: a BMW anotou 12.107 unidades montadas e uma meta de 16.100 unidades produzidas, a Triumph produziu 9.789 unidades e uma meta de 13.000 unidades produzidas, a Harley-Davidson produziu 1.694 unidades e uma meta de 2.250 unidades produzidas, a Ducati produziu 821 unidades e uma meta de 1.100 unidades produzidas.

Comparando os números da FENABRAVE e da ABRACICLO mostram que as montadoras devem diminuir o ritmo de suas linhas de produção, focando nos modelos mais vendidos, para evitar um encalhe nos estoques das fábricas.

Mesmo assim vale notar que a Royal Enfield com uma estratégia de preço mais acessível e grande produção vem tendo bons resultados, assim como a Triumph ao apostar na faixa das 400cc que caiu no gosto do consumidor.

O top ten da Harley-Davidson até o terceiro trimestre é o seguinte: em primeiro temos a Street Glide 117ci (200 unidades produzidas) seguida pela Road Glide 117ci (192 unidades produzidas), Pan America (180 unidades produzidas), Breakout 117ci (162 unidades produzidas), Fat Bob e Sporster S (138 unidades produzidas), Heritage (126 unidades produzidas), Fat Boy (120 unidades produzidas), Ultra Limited (114 unidades produzidas) e Low Rider ST (108 unidades produzidas).

O fator novidade e o motor mais atualizado das duas tourings standard (Street Glide e Road Glide) cumpriram seu papel e deixaram as duas no topo da classificação.

A "garupa exigente" pode ser a responsável pela manutenção da Ultra Limited no top ten, uma vez que é a única com o "sofá" para a garupa presente.

Os motores 117ci mostram seus atrativos com a Breakout deixando para trás modelos tradicionais como Fat Boy, Fat Bob e Heritage, assim como a Low Rider ST entre os cinco modelos mais produzidos.

A família CVO trouxe o exclusivo motor 121 VVT e vendeu a cota rapidamente (12 Road Glide ST e 18 Street Glide) e engoliu o motor 117 da Road Glide (apenas 12 das 30 planejadas).

E por fim vale mostrar que a RKS precisa ser repensada: apenas 48 unidades produzidas, ficando a frente apenas da Low Rider S 117ci que perdeu definitivamente seu lugar para a irmã carenada.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

quanto vale o novo motor milwaukee 8 121ci VVT HO?

A nova CVO Road Glide ST ainda não apareceu ao vivo nos dealers, mas já (como sempre) tem lista de pré-venda crescendo e com um pouco menos de procura (vão acabar sendo as alternativas quando as ST esgotarem) a CVO Street Glide (mesmo valor da ST) e CVO Road Glide (cerca de 10% mais cara).

Os modelos CVO sempre foram os mais caros da tabela por conta de detalhes de customização e preparação e sempre levanta o debate sobre o custoxbenefício de um modelo CVO.

Eu tive uma CVO Street Glide 2015, comprada usada, e para mim os detalhes envolvidos na diferenciação de uma CVO para uma standard valem a diferença.

No catálogo 2024 o que mais chama a atenção nos modelos CVO foi a adoção do novo modelo M8 121 VVT na CVO Street Glide e CVO Road Glide e a versão HO que equipa a CVO Road Glide ST.

Ao comparar com as Street Glide 117 e Road Glide 117 já se percebe que a base da eletrônica embarcada nos modelos CVO (TFT de 12,5", 4 modos de pilotagem, novo ABS, controle de tração) já está disponível nesses modelos standard, sendo o principal diferencial o motor M8 121 VVT.

Esses motores servem de base para a preparação dos motores que são utilizados na competição King of Baggers, sendo Stage IV com subida de capacidade de 121ci para 131ci.

Para exemplificar, um motor M8 114 que equipa as Ultra Limited e Road Glide Limited rende 87 hp e não tem filtro de ar de alto fluxo. 

O motor M8 117 que equipa a Street Glide e Road Glide já rende 107 hp e já conta com filtro de ar e escapamento de alto fluxo (motor com Stage I feito). 

O motor M8 121 VVT que equipa a CVO Street Glide e CVO Road Glide rende 118 hp e também conta com filtro de ar e escapamento de alto fluxo (motor com Stage I feito), além de ter um comando de válvulas de tempo variável que permite uma curva de aceleração com torque presente desde 2000 rpms.

E o motor M8 121 VVT HO que equipa a CVO Road Glide ST rende 126 hp, contando com filtro de ar e escapamento de alto fluxo e comando de válvulas de tempo variável diferenciado (Stage II feito) aproveitando melhor o alto torque gerado pelo motor. Para termos um motor 131 é fazer o big bore e trocar comando, além de remapear de forma mais agressiva o conjunto injetor/comando variável.

Esse último motor é estado da arte para motores originais de fábrica e vai custar bem mais que a diferença de 30% a mais paga na compra de uma CVO Road Glide ST em relação a uma Road Glide 117.

Vale muito a pena porque além desse motor muito forte, a ST traz suspensões recalibradas e detalhes de acabamento CVO que já são um grande diferencial para os modelos standard, além de toda a eletrônica embarcada presente tanto no modelo standard quanto no CVO.

Fica claro que esse modelo vai ser best seller para quem tiver disposição para pagar quase 250k em uma moto. A alternativa com mesmo preço (CVO Street Glide) vai ter um motor excelente, totalmente novo, mas não tão bem preparado quanto a CVO Road Glide ST.

Já a CVO Road Glide vai ser a última opção: usa o mesmo motor M8 121 VVT da Street Glide, tem o mesmo pacote eletrônico e mecânico e custa 277K, 10% a mais pela carenagem tubarão ao invés do morcego.

Quando elas aparecerem nos dealers vamos ver se essa análise se confirma.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

até onde vale a pena o tourpack?

O tourpack ou o "sofá para a garupa exigente" sempre foi um detalhe muito privilegiado pelo comprador de Harley-Davidson que anda garupado.

Na linha 2024 o tourpack ficou limitado aos modelos Road Glide Limited e Ultra Limited e nem nos modelos CVO existe a possibilidade do tourpack como equipamento de série pois os modelos disponíveis são Street Glide e Road Glide.

Essa pergunta veio de um amigo que está na dúvida para a troca da sua Limited e, na comparação com os modelos apresentados no catálogo 2024, é visível que a Ultra e a Road Glide Limited são modelos que não trazem nenhuma novidade.

Se comparar os modelos similares: Street Glide Special e Street Glide 117, Road Glide Special e Road Glide 117 nota-se uma evolução muito grande entre os modelos, seja na novas carenagens com faróis integrados, no novo infotaiment com TFT 12 polegadas e na nova ergonomia que trouxe guidão mais baixo na Street Glide e mais alto na Road Glide.

Na motorização o motor 117ci dos modelos 2024 já acrescenta 20HP aos motores dos modelos 2023, e na eletrônica as mudanças são ainda maiores tanto no infotainment como na possibilidade de selecionar quatro modos de pilotagem e na adoção de sistema de controle de tração e novo sistema de ABS ao assistente de rampa  e freios combinados que já são bem conhecidos pelos proprietários dos modelos Touring.

Resumindo: Street Glide e Road Glide são uma evolução dos modelos 2023.

Se trouxermos essa comparação para as Limited, que não tiveram nenhuma evolução em relação aos modelos 2024 e perdem muito na comparação com os modelos 2024 Street Glide e Road Glide fica a pergunta da postagem: até onde vale a pena pagar mais R$ 1.000,00 pelo "sofá da garupa exigente" e ter uma moto "nova antiga"? Lembrando que o sissybar e grelha vão custar mais caro que essa diferença entre os modelos Limited e os modelos "standard".

O tourpack é extremamente vantajoso tanto para o conforto quanto para o transporte de bagagens, sendo muito útil na hora de parar a moto e largar os capacetes dentro dele, juntando ao tourpack o banco two seat das Limited, bem mais confortável do que o banco dos modelos "standard" sem tourpack, e vamos ter uma bela "DR" entre o casal que o piloto decidir pelo modelo mais atual que são representados pela Street Glide e Road Glide.

Eu compraria um dos modelos "standard" por considerar que as novidades acrescentam muito ao uso da motocicleta, principalmente na estrada, mas eu ando solo. Os casais vão ter de conversar e chegar a um acordo, que no caso do meu amigo não vai ser um acordo muito rápido....

Harley-Davidson: tabela atualizada

Buscando no site da Harley-Davidson encontramos a tabela atualizada que vem sendo praticada após a entrada da Street Glide e Road Glide com motores 117ci.

Esses modelos foram apresentados em abril, abriram as listas de pré-vendas e as motos começaram a chegar em junho, data que a tabela entrou realmente em vigor.

É interessante notar que pela primeira vez que vejo modelos 2023 e 2024 "convivendo" nos salões para vendas de motos zero quilometro no mês de julho. Os modelos 2023 remanescentes tiveram uma promoção iniciada em junho e ainda estavam com a promoção de bônus e taxa zero durante o mês de julho.

Quando fui na Rio HD, inicialmente para lavar a LRS e acabei resolvendo a novela do ABS, ainda vi Street Glide Special zero no salão e esse foi um dos modelos que saíram do catálogo 2024 com chegada da Street Glide 117 ci.

Eu analiso essa mistura de modelos 23 com modelos 24 uma falha no marketing da montadora, que insiste em causar demanda de seus produtos pela falta de oferta.

No site da montadora ainda se pode consultar os modelos 23 (não apresentam mais valores de venda) e os modelos 24 (com valores de venda) para comparar, mas é preciso ter atenção a detalhes que acabam despercebidos como a mudança do motor 114ci dos modelos 23 da Street Glide Special e Road Glide Special (descontinuados) para o motor 117ci da Street Gide e Road Glide que estão no catálogo 2024 ou o motor VVT 121 HO da CVO Road Glide ST que já recebe uma calibração esportiva por ser um modelo base para as competições King of Baggers.

Resumindo as entradas e saídas no catálogo 2024, temos a saída da Street Glide Special, Road Glide Special, Nightster e CVO Road Glide Limited que usava o motor 117ci, e temos a entrada da Street Glide, Road Glide com motor 117ci, a CVO Street Glide e CVO Road Glide com o novo motor VVT 121ci e a atual estrela do catálogo CVO Road Glide ST com o novo motor VVT 121ci HO.

Nem todos os modelos tiveram aumento no catálogo 2024: Fat Bob 114, Low Rider S 117, Low Rider ST 117 e Sportster permaneceram sem aumento e a Pan America teve uma queda no valor de venda de 20% para se tornar mais competitiva no segmento Big Trail, que na prática assumiu os valores promocionais praticados desde o fim de 2023.

A tabela em vigor agora é essa:

Sportster S                                            R$125.900,00

Pan America Special                              R$ 119.900,00

Low Rider S 117                                   R$ 116.400,00
Fat Bob 114                                           R$ 123.900,00
Fat Boy 114                                           R$ 129.000,00
Breakout 117                                         R$ 129.900,00
Heritage 114                                          R$ 131.500,00
Low Rider ST 117                                 R$ 137.900,00

Road King Special 114                          R$ 145.250,00
Street Glide 117                                    R$175.500,00
Road Glide 117                                      R$ 175.500,00
Ultra Limited                                         R$ 176.900,00
Road Glide Limited                               R$ 176.900,00

CVO Street Glide VVT 121                   R$ 247.450,00
CVO Road Glide VVT 121                    R$ 276.650,00
CVO Road Glide VVT 121 HO             R$ 247.450,00


segunda-feira, 22 de julho de 2024

Low Rider S: fim da novela do erro C1032


O ABS da Low Rider S voltou a funcionar: depois de um encontro dos Poeiras na beira da praia da Barra, a LRS ficou completamente "embaçada" pela maresia da noite de inverno e não teve como não levar para lavar a moto.

Optei por levar na Rio HD e pedi para que fosse visto o problema com o sensor do ABS. O recepcionista da oficina, Luis Fernando, foi cirúrgico em apontar a causa do problema que nem eu e nem o Adriano havíamos  encontrado e, confirmando as minhas observações, o defeito estava no chicote do sensor da roda dianteira.

Esse sensor estava "mordido" em um ponto, encontrado e apontado pelo Luis, e a solução foi a troca do sensor porque o chicote faz parte do sensor.

Troca do sensor feita, temos a necessidade a necessidade de sangrar o conjunto e o fluído de freio foi trocado. O fluído retirado do sistema estava em estado pastoso, mostrando muita degradação mesmo com apenas um ano da última revisão. O sistema de freio traseiro não foi verificado e vai ser minha próxima ação para verificar se o fluído de freio no sistema encontra-se no mesmo estado.

Moto lavada, ABS reparado e o custo do serviço ficou em exatos R$ 1.000,00 com desconto HOG da peça e cortesia da mão de obra oferecida pelo Roosevelt, gerente do pós-venda da Rio HD.

O serviço durou cerca de hora e meia para ser feito, sem a necessidade de nenhum agendamento anterior, mostrando boa eficiência do pós-venda do dealer.

Serviço feito na marca de 12.148km e, mesmo com o valor do reparo, o custo de uso baixou para R$ 1,16/km rodado. O último gasto foi uma troca de bateria feito durante a novela do erro C1032 (pode ver aqui).

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Seguro Harley-Davidson: vale a pena?

Quando se fala em seguro para Harley-Davidson existe um mito sobre a necessidade em fazer esse tipo de despesa.

No UOL foi publicado hoje um artigo divulgando o top ten de motos premium roubadas/furtadas em São Paulo (veja aqui) e não aparece nenhum modelo da Harley-Davidson: são nakeds japonesas e big trails BMW e Triumph.

Esses são dados interessantes para o cálculo da sinistralidade de furto/roubo, mostrando que os modelos da marca não são os mais visados para esse tipo de ocorrência e reforçam a suspeita sobre os BOs informando roubo/furto de Harley-Davidsons estejam relacionados a fraudes ou encomendas para desmonte ou para revenda após fraudar os documentos da moto roubada/furtada.

Mesmo com essa baixa sinistralidade, qualquer tombo com uma HD gera um prejuízo grande para consertar e temos várias ocorrências de furtos de peças em HDs paradas na rua (punhos inteiros, instrumentos, bancos entre outras peças) que mostram a validade de contratar o seguro.

E fica sempre o lembrete: na hora de comprar peças de reposição ou acessórios, assegure-se da procedência. A baixa sinistralidade de roubo/furto que existe para motocicletas Harley-Davidson é fruto do cuidado que a comunidade de proprietários tem ao comprar peças, se esse cuidado começar a ser irrelevante para os proprietários essa situação muda radicalmente.